quinta-feira, 20 de maio de 2021

Informação elucidativa sobre o Covid 19 - Postagem 01


Prezados:

Desde sempre, deparei-me com dúvidas relativas a diversos sistemas fisiológicos do organismo humano. Após o decurso de minha especialização e mestrado (Ergonomia e Antropometria), obtive bases para pesquisar com a devida acuidade interpretativa, tais fenômenos funcionais na interpretação da engenharia médica. Assim, várias atividades mecânicas, elétricas, químicas e de defesa do organismo humano mereceram uma análise prática e posterior relato em linguagem compreensível para aqueles que me honram em visitar tais minhas interpretações.
Prof. Darlou D’Arisbo

O Coronavirus

Desde o início da disseminação da doença causada pelo novo Coronavirus, denominada COVID-19, observou-se a dificuldade de entendimento do combate a este vírus. Afinal, temos medicamentos para combate a tantas infecções que invadem nosso organismo, por que ainda não há algum que vença estes minúsculos agentes, que medem apenas alguns milionésimos de milímetro e são veiculados nas invisíveis gotículas de saliva?

Pois, confortavelmente instalados nestas gotículas, estes vírus podem contagiar diretamente as pessoas, com simples aperto de mãos, abraços, conversar em proximidade, etc,.. Por este motivo, a indispensabilidade do uso da máscara, nem só para não os transmitir, mas também para evitar recebe-los ou impedir os involuntários atos de levar a mão ao rosto. Além disso, os vírus permanecem em maçanetas, corrimãos, papéis,.. e em todos os locais onde se possa pôr as mãos.

Os vírus invadem as células de órgãos vitais e subvertem o mecanismo genético delas, comprometendo-as, e ali iniciam uma fábrica reduplicadora de novos vírus, em volume exponencial, os quais invadem novas células em algumas horas, comprometendo um ou mais órgãos onde se instalaram.

Os Coronavírus após multiplicados, abandonado células destruidas - Foto OMS 

Este ainda é o grande desafio: um medicamento para destruí-los, pois ainda é impossível atingi-los sem causar irreversível dano – uma falência - ao órgão onde os vírus se instalaram.

Os antibióticos exterminam bactérias, que são diferentes dos vírus, pois estas são unicelulares e flutuam pela corrente sanguínea. Assim, os antibióticos podem agir somente em bactérias, que ocorrem muitas vezes em contágios oportunistas após a baixa imunidade do indivíduo, acometido por uma carga viral.

Os tratamentos sintomáticos atuam após avaliação das patologias decorrentes à virose e reforçando a resposta imunológica do paciente.

Até atualmente não se possui informação de tratamento eficaz no combate a este tipo de vírus. Na história recente, raros foram os medicamentos aconselhados contra alguns tipos de vírus.

Na época, e ainda sem o conhecimento dos vírus, a Gripe Espanhola (1918 a 1920) levada para a Europa por soldados dos Estados Unidos, matou 40 milhões de pessoas. Entre 1957 e 1958, outra pandemia, a Gripe Asiática, tirou a vida de dois milhões de pessoas, alguns laboratórios estadunidenses produziram os primeiros antivirais, mas com pouca eficácia, como o Cloridrato de Amantadina, depois indicado para tratamento do Parkinsonismo.

Na década de 60, a Vidarabina, foi utilizada na multiplicação de algumas cepas de vírus, interferindo nas etapas iniciais da infecção e atacando-os no período anterior a cada invasão dos tecidos orgânicos. Porém, seu efeito era sensível apenas no herpes simples, com aplicação tópica, por cremes.

A ocorrência de bebês com lesões orgânicas e até cerebrais, compeliu o desenvolvimento de urgentes pesquisas nos Estados Unidos, que concluíram pelo contágio do Herpes Genital na ocasião do parto. A FDA (Food and Drug Administration) aprovou e liberou o Aciclovir, para aquela exclusiva profilaxia.

Uma pesquisa decorrente do grande aumento de infecções virais pulmonares infantis, também nos Estados Unidos, instigou a pesquisa de antiviral específico: a Ribavirina, depois utilizado contra a hepatite C e também contra a Cinomose Canina, que compromete o sistema nervoso central dos cães, podendo leva-los a óbito.

Milhares de Coronavirus saindo de uma célula, após sua replicação - Foto NIAID - RML


Os Coronavírus compõem um grupo de vírus identificado em 1937, que se modificaram durante décadas, assumindo já cinco tipos diferentes. Seu nome é alusivo à forma de coroa que se apresenta.

O atual “Novo Coronavirus”, supostamente originário de frutos do mar e animais (talvez morcegos) na cidade de Wuhan na China, foi identificado em 2019 e batizado em janeiro de 2020 como Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-COV-2).

Seus sintomas iniciais assemelham ao resfriado comum, o que dificulta a celeridade da identificação, que só é comprovada após exames epidemiológicos.

Como esta patologia ainda não possui referencial de procedimento terapêutico específico, embora saibamos de seu sistema de contágio, torna-se indispensável a prevenção, que é simples e exige procedimentos acessíveis, quais sejam:

1.Utilizar máscaras de proteção de utilização continuada, cobrindo sempre boca e narinas;

2.Lavar as mãos com abundante água e sabão, bem esfregadas e frequentemente;

3.Utilizar álcool gel antes e após tocar em objetos que outros poderiam ter utilizado (embalagens, corrimãos, produtos,...)

4.Manter distanciamento das pessoas, evitando abraços, aperto de mãos, etc..

5.Ao se alimentar, beber ou fumar, jamais compartilhar utensílios.

6.Beber bastante água evita a desidratação e ajuda a eliminação de toxinas pelos rins.

Saibamos que, não existe tratamento específico para a COVID-19, embora grande parte dos infectados evoluam para a cura, ainda que muitos com comprometedoras sequelas.

As vacinas reduzem a possibilidade de contrair esta horrível enfermidade, ou até evitam uma evolução para quadros mais graves, porém não impedem que as pessoas vacinadas possam transmitir o vírus através de contato físico, por exemplo, nas mãos contaminadas.

E, infelizmente, sabemos que mais de 50% dos pacientes internados em UTIs não resistem e falecem.

Assim posto, espero ter oferecido mais um esclarecimento sobre esta macabra epidemia, conscientizando todos sobre a necessidade da prevenção.

Prof. Darlou D’Arisbo – Mestre em Antropometria


Reflexão do dia:
O homem é o único animal que sente desejo de tomar remédios.
(Dr. William Osler - médico canadense 1849/1919)


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